quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A que possui todos os dons

Eu estava no MSN com um amigo e vá papo ao invés de pensar em fazer o almoço quando ele começou a me contar uma coisa e aí parou, para pensar, saiu da frente do micro, não sei porque, só sei que eu perguntei se a história não ia terminar pois estava curiosíssima e queria os detalhes.
Sempre que dizem que sou curiosa eu nego com aquela cara de "tá, né, fala sério, curiosa eu?". Mas sou sim, curiosa na décima potência.
Sou como a Pandora que sabia que não poderia abrir a caixa por nada nesse mundo, mas foi o marido dela quem disse, quem colocou a caixa perto dela, por favor, né? Que mulher que vê o marido colocando uma caixa e dizendo para não abrir, não vai abrir a caixa? Nenhuma! Não se faz uma coisa dessas, é muito desafiador para a curiosidade feminina.
Pandora abre a caixa, libera todos os males do mundo e a esperança é última, todo mundo já sabe disso, e lá vem mais uma lenda para avacalhar com as mulheres, com o gênio delas, com a teimosia, com a falta de controle etc... Só que ninguém lembra que na lenda diz que ela também recebeu dos deuses a graça, a beleza, a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Sim, sobre essa parte de nós mulheres ninguém diz nada, mas conta muito mais do que a impulsividade. Diz na lenda que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura, viu? Abrir uma caixinha fora de hora não pode ser assim tão mal!

[Eu fico com a pureza da resposta das crianças]

Estou aqui em estado de semi-zumbi, derretendo nessa cidade meio deserta quando escuto as crianças do vizinho rirem por alguma razão, vou até a janela e eis que vejo o motivo de tanto barulho, elas estão brincando na piscina, óbvio, por isso riem tanto.
Me deu uma saudade da minha piscina e de quando eu cabia nela, piscininha de plástico, saca? Daquelas que todas as crianças dos anos 80 em diante, pelo que me lembro, tinham montadas no pátio de casa ou da casa da vó, era alegria garantida e alívio pro calor, se bem que naquela época o calor não incomodava tanto assim, aliás, nada incomodava.
Lembro que enchia a paciência do povo aqui de casa pra montar a bendita, o que levava tempo e geralmente era em horário de sol forte que torrava qualquer pai ou tio que se dispusesse a realizar o ingrato serviço. Depois de montada era hora de esperar encher, e lá ligavam a mangueira com sua vazão ridícula de água que levava séculos pra completar, e, obviamente, as crias já estavam dentro da piscina sujando a água que mal entrava.
Mas o legal mesmo eram as gambiarras para cobrir durante a noite e enjambrar os furos. Eu adorava o método que envolvesse chicletes mascados para tapar os furinhos, meu pai teimava que devia colocar durepoxi (será que isso ainda existe?) e quando ele inventava isso era o fim, pois tinha que esvaziar a piscina, secar, e depois fazer todo processo de esperar secar a cola, o que era a pior parte, para só depois encher tudo de novo. Sim, os furos eram nossos maiores inimigos, mas de certa forma se criou uma espécie de senso de responsabilidade e de noção para a preservação da piscina já que conhecíamos as consequências da falta de cuidado. E a cobertura da noite sempre era um lençol meio velho ou uma lona, e não importava a opção, sempre voava de madrugada e no outro dia a piscina parecia o chão de uma floresta, cheia de folhas de árvore.
Hoje a piscina não faria mais milagres de alegria instantânea, pra chegar perto daquele sentimento, as pessoas grandes precisam de mais do que mil litros de água envoltos em plástico. Feliz de quem consegue se contentar com o simples!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

[This little light of mine, I'm gonna let it shine] ;)

Os eventos de fim de ano nos dão oportunidades de fazer tantas coisas legais: comer comidas boas em execsso e sem culpa é um belo exemplo. Viagens, praia, fim das aulas, férias. Apesar de tudo isso, pelo menos para mim, o fim do ano é meio melancólico e nostálgico.
Tá, tem a parte boa de rever a família e os amigos, em meio a risadas, champanhe, peru, presentes, porém sempre faltam algumas pessoas que gostaríamos de ter por perto e não temos por razões geográficas ou transcendentais, isso sempre me deixa um pouco fora do espírito natalino.
O que podemos fazer nesses casos é valorizar os que estão ao nosso lado e nos comunicar com os distantes, em relação aos incomunicáveis por razões extraterrenas, resta sentir saudade, quem sabe deixar correr aquela lagrimazinha enquanto todos estão eufóricos pela hora da virada.
É mais um ciclo que se fecha, um ano a mais que vivemos por aqui, mas antes de datas especias, temos que pensar que esses dias são apenas dias quaisquer, nós é que atribuímos a eles esses valores que eles não teriam por si só.
Todos os dias do ano são especias porque estamos vivos, o que deve ser motivo para sempre valorizarmos o que temos e quem temos (principalmente QUEM temos!) independentemente da data.
Bom, já que é Natal, desejo a todos uma ótima noite junto daqueles que realmente fazem a diferença, tê-los por perto é que é o verdadeiro presente!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Chegou o verão!

A probabilidade de daqui a alguns dias eu estar praguejando contra o calor terrível que faz em Porto Alegre é enorme, mas, mesmo assim, estou felicíssima pelo verão ter chegado. Ontem ele deu as caras com direito a calor e mormaço típico da época.
Para os sortudos que podem curtir a praia, finalmente, chegou a hora. Os pobres mortais trabalhadores que sofrerão a quentura do asfalto na capital farão do fim de semana o momento mais esperado na temporada, enfim, nada é perfeito.
Perfeito mesmo é cair no mar, dormir na areia, ler na cadeira de praia, ficar com os amigos, sei lá, aproveitar essa estação, que, na minha opinião, é a melhor!
Minha praia tá lá me esperando e eu espero que o sol me acompanhe na estrada, na viagem, nos dias, nas tardes, e dentro do espírito da coisa, que me acompanhe até nas noites.
Bom, o verão tá aí, é curto, passa voando então vamos curtir desde já! Boas férias, pessoas! Se cuidem, se divirtam e continuem lendo aqui (eu sei que tô há séculos sem escrever, mas prometo retomar aos poucos!)!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Art-nouveau da natureza

Estava ouvindo rádio uma hora dessas e tocou "Sina" do Djavan, sem me dar muita conta comecei a viajar na letra (Pai e mãe/ ouro de mina/ coração, desejo e sina/tudo mais, pura rotina, jazz) e tentar achar algum senso nela. Nem preciso dizer que o trabalho foi inútil.
Lembrei de uma comunidade do Orkut chamada "Caetano, o que é vaca profana?" que tem o intuito de analisar esse tipo de letra que sabe se lá sob efeito de qual droga foi escrita ou se foi só a pura imaginação delirante fértil do autor que nos brindou com versos raros e de entendimento mais raro ainda. Vamos combinar que a frase: 'açaí, guardiã zum de besouro um imã', é bizarra.
Acho bacana e tal essa coisa de metalinguagem e poesia nas músicas mas quando não consigo ver nenhum sentido e as frases ficam soltas me sinto um pouco imbecil e o pior é que consideram esses autores de MPB gênios o que me imbeciliza ainda mais.
Sem críticas até porque aprecio MPB, Caetano, Gil, vacas profanas etc...Ainda que prefira ouvir letras que me digam mais claramente alguma mensagem. Se bem que decifrar o conteúdo das composições pode ser até um passatempo interessante, tipo um jogo de quebra-cabeça.
Vai saber, gosto é gosto.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Da arte de tentar escrever algo que preste...

Sem muita inspiração para escrever mas sempre com muita vontade, o que fazer? Acabo sentando aqui, ouço uma música, assisto ao sol se pôr pela janela até que algo surja. Nem sempre surte efeito.
Isso aqui já está se tornando um diário, uma extensão da minha consciência obviamente que com muitos cortes, tipo uma consciência editada, saca?
Seria exposição demais se não censurasse tudo o que me vem à mente, não só da minha pessoa como de muitas outras. Também se não cortasse certos pensamentos esse blog viraria uma ouvidoria com reclamações de todos os tipos, tenho queixas sem fim, é o mal de ser consumidora entre outras atividades.
É melhor pensar em coisas legais e publicáveis, assim há menos reclamações. Fora que já existe tanta tristeza no mundo real, melhor pensar em coisas agradáveis. Ao menos interiormente vou tentar fingir que tudo está dando certo!
Bom, meus pensamentos estão em conflito, sinto sono também. A inspiração não veio como deveria para escrever algo útil, agora não adianta mais ficar aqui devaneando, quem sabe uma outra hora.

domingo, 15 de novembro de 2009

[Why would I want to see you now?...

To fix it up, make it up somehow
Baby I'll try again, try again
Baby I die every night, every time

God I wish you could see me now

You'd pick me up and you'd sort me out]




Lembrar dói e ao mesmo tempo fortalece.
Pensar como seria a vida se tudo tivesse saído como planejado é como sonhar um sonho inatingível, aquele tipo de sonho em que somos capazes de voar.
Alivio é quando penso que apesar de todas as lágrimas, de alguma forma, a vida se renovou.
Hoje faz 10 anos que o simples aconteceu e mudou minha vida totalmente.
Aquele beijo roubado foi a senha para viver uma grande aventura feliz e complicada, sofrida e dedicada.
A saudade eterna mostra que tudo o que aconteceu valeu a pena.
Lembrar dói sim e a dor faz crescer e olhar para o passado com olhos experientes e esperançosos de dias melhores.

Parabéns para nós, para sempre!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vamos fugir?

Chega uma hora na vida em que tudo cansa. A rotina, as mesmas coisas para fazer, as dívidas já feitas e que devem ser pagas, as compras do mês, a falta de paciência para as filas. Os olhares me cansam, todos eles, misteriosos ou explícitos, mal, bem ou mais ou menos mal intencionados. A cidade me cansa.
Deveria ser permitido por alguma espécie de lei que uma pessoa pudesse sair do ar por um tempo, quando fosse necessário dar reset, recarregar a bateria, desopilar das chatices do cotidiano. Poder passar o dia fazendo bolha de sabão, conversando com alguém que nos entenda mas que não cobre ao final da consulta. Lendo os livros mais legais ou ouvindo o barulho do vento nas folhas das árvores.
Quando paro e penso no futuro várias imagens vêm à mente. Vejo uma estrada, o que pode simbolizar tanto uma fuga, quanto um caminho seguro a seguir. Vejo lugares calmos sem preocupações, também vejo grandes dores de cabeça, um mar que não termina, uma arma engatilhada.
Todas essas visões são escolhas, são saídas, são fugas, caminhos que escolhemos traçar ou não. Os limites entre sim e não, a dúvida entre dar o primeiro passo, correr o risco e viver o momento ou ficar estático sempre pensando em como teria sido a aventura.
Essa dualidade da vida cansa. Devemos fazer o certo, o que parece certo ou o que desejamos de fato fazer? Devemos comprar o sapato lindo da vitrine que detona o pé e pouco vai ser usado porque a simples compra satisfaz aquele momento ou guardar a grana para alguma necessidade de última hora?
Não sei, penso que devemos viver as situações, mesmo que não encontremos sentido imediato para nossas escolhas. Devemos nos dar uma chance de descansar da razão e viver por alguns momentos a irrealidade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Intertextos, música e poesia da vida

Renato Russo gostaria de ser como eu quando disse que "queria ser como os outros e rir das desgraças da vida ou fingir estar sempre bem". Eu consigo fazer piada do que me acontece de ruim mesmo que o acontecimento ainda me atinja, também atuo muito, carrego sempre um sorriso no rosto ao interagir com as pessoas ao meu redor, independentemente de como esteja meu estado de espírito no dia.
Só quem sofre de verdade entende como essas duas capacidades são vitais para seguir a vida. A gente perde, sofre e cresce, mais até do que gostaria de crescer. Quando os Titãs se perguntam "quando é cedo ou tarde demais pra dizer adeus?" eu penso que não deixei nada a ser dito para quem perdi, tudo foi esclarecido, não há ressentimentos. Aconselho (se é que conselhos são bons) a não deixarmos de dizer o que sentimos pelas pessoas ao nosso redor, nunca se sabe quando será a última oportunidade para fazer isso.
Tudo isso soa trágico e é. Por essa razão, ver a vida pelo lado bom, sempre que possível, seja fazendo piada ou música, é fundamental. A vida cotidiana com seus lados bom e ruim é uma intertextualidade com a dor dos poetas, com as músicas que falam por nossos pensamentos.
Ame mesmo, diga na cara tudo de bom que por vezes você pensa e acaba não falando para aquelas pessoas especiais. Não espere perder para valorizar. As recordações e a saudade significam que tudo que foi vivido valeu a pena. Não espere para falar o que pensa apenas nos sonhos bons que trazem os mortos de volta à vida quando felizmente nossas mentes nos brindam com essa dádiva.

Lembrar é ótimo, ter lembranças que valem mais do que qualquer tesouro é muito melhor. Viva o presente a fim de transformar o hoje em recordações que façam você ganhar o dia em um futuro distante.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Planos para o feriado: derreter em Porto Alegre

Sério, essa cidade tem um clima louco e onde estudo e trabalho é uma espécie de universo paralelo desse já doido clima. Quarta-feira, eu juro que saí de casa as 7h da manhã e fazia 11° e a tarde a temperatura subiu pra 30°. Quem merece isso?
"Aqui faz as quatro estações do ano no mesmo dia" é a frase mais clichê sobre Porto Alegre e também é a mais pura verdade. Mas nessa sexta-feira o calor está superando todos os limites do aceitável. Esse clima desértico que é frio de manhã, de derreter durante a tarde e mais frio à noite vai acabar com a saúde do povo. Bem-vindos ao Saara, minha gente!
A inveja é feia (é?) mas estou sentindo muita inveja dos sortudos que deixarão a capital nesse feriadão rumo ao mar. Eu queria praia urgentemente mas vários fatores me impedem de migrar, no momento, para meu lugar preferido no mundo. Cada vez que, no rádio, dão as notícias sobre o movimento na free-way até troco de estação.
Estou escrevendo no trabalho e no papel, não sou nem louca de andar com meu note no ônibus (ô, pobreza!) e mentalmente me vejo sem os jeans hermeticamente colados ao meu corpo, sem os tênis, esparramada na minha cama, ouvindo Beatles e o ventilador lá, soprando, arejando meu quarto e minha ideias...Ai, acho que é efeito do calor, já vejo as miragens.
Cheguem logo, férias!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

[Uma forma de felicidade é a leitura] - Jorge Luis Borges

Essa coisa de ler, pensar, e interpretar é muito cansativa, ser leitor é cansativo, a menos que a leitura seja revista de fofoca, né? Mas ler "a sério" requer tempo, energia e principalmente, se dispor a refletir sobre o que está sendo dito pelo autor do texto ou do livro.
O exercício de ler, porque sim, é um baita exercício, pode se tornar prazeroso, mesmo quando o gênero não é aquele nosso preferido, no momento em que deixamos o preconceito (e por que não, a preguiça) de lado e nos permitimos ser levados pelas palavras do outro, assim assimilamos as ideias e os nossos pensamentos entram em conexão com os do autor, tudo fica mais fácil e parabéns: quando isso acontece você realmente é um leitor bem sucedido!
O hábito de escrever ajuda demais quem quer ler melhor, não digo que todo ser vivente na terra deva escrever freneticamente para conseguir compreender um texto, mas que aquelas pessoas que precisam muito analisar leituras, se tiverem o hábito de escrever se sairão melhor, até porque o texto escrito está sendo lido, o escritor é o primeiro leitor do seu texto.
Isso aqui está soando como justificativa de por que eu escrevo, mas não é essa intenção, é que no meu mundo perfeito todas as pessoas seriam leitoras, sabe? O mundo teria pessoas interessantes em qualquer lugar e também muito bem educadas e informadas. Eu não sou maníaca intelectual, tá? Também gosto de novela e de futebol.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Para G, com carinho...

Era uma vez, na primeira metade da década de 90, uma amizade entre duas meninas: uma loira de olhos azuis, a outra de cabelos castanhos e olhos verdes. Amigas inseparáveis, se divertiam, estudavam, dançavam na frente do espelho e sonhavam juntas. Se amavam tanto que se chamavam entre elas de Vida.
O tempo foi passando e aos 12 anos suas vidas tomaram rumos diferentes, trocaram de colégios, de horários e em seguida novas amizades foram surgindo e as novidades da adolescência chegaram separadas para as duas meninas.
A década acabou, mais de 10 anos depois elas se encontram por acaso na internet, fazem um balanço de tudo que passaram e chegam à conclusão de que a separação se deu por motivos fúteis e que por mais que tenham se amado já não se conheciam mais, eram estranhas uma para a outra, a intimidade que existiu no passado, no passado ficou.
Quando penso no valor das amizades lembro dessas meninas que cresceram fisicamente mas não carregaram junto o crescimento daquele sentimento. Da época ficaram as lembranças das tardes passadas brincando, andando de patins, dançando as músicas do momento.

Hoje elas são adultas, lembram com carinho do que passaram mas nunca mais se reencontraram pessoalmente e nem fizeram planos de se rever. Há mais mistérios nos motivos do não reencontro do que nas motivações que separam pessoas anteriormente tão unidas.
Ironicamente, a menina loira escureceu os cabelos e, a morena tratou de clareá-los.

Todo dia é dia do professor!

Hoje é o dia do professor mas além do feriado escolar, o que mais ele significa? O professor no Brasil é tristemente tratado como profissional de segunda categoria pra não dizer de última mesmo. Infelizmente a educação anda caótica, mas não digo somente em relação às condições das escolas públicas, falo sobre a total falta de reconhencimento desses profissionais, o magistério deveria ser encarado como a base de todas as outras profissões.
Remoer esse assunto vai virar uma divagação política chatíssima, exatamente o que quero evitar, aproveito o dia para dar os parabéns a esses corajosos e idealistas que ainda acreditam que podem mudar alguma coisa nesse mundo mesmo tendo que abrir mão de muitas coisas em sua vida pessoal.
Sou suspeita para falar pois nasci em uma família de professores e tenho muito orgulho disso, por essa razão é também que soa revolta em minhas palavras. Tudo que sou hoje devo a uma professora em especial, minha mãe que é professora desde que me conheço por gente, meu pai é professor não-praticante, digamos, mas talvez não fosse caso as condições de sobrevivência de uma família com o magistério fosse possível. Fora eles, tenho tios professores, um amigo louco o suficiente para isso e outros tantos colegas que um dia virão a ser, eu não sigo com essa sina porque optei pelo bacharelado, não tanto por covardia mas pela falta de paciência que a função exige.
Enfim, coragem nessa luta que não será fácil nem agora nem tão cedo e muita esperança para conseguir trilhar essa carreira que é a mais brilhante dentro da sociedade pois o médico só é médico porque um dia teve um professor, o juiz só é juiz porque um dia teve um professor, até o professor só se tornou professor pois um dia teve um MESTRE (ai, cansei da repetição!).
Parabéns aos profissionais da educação!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

We are not what you think we are...

We are golden, we are golden!

MIKA


domingo, 11 de outubro de 2009

What are you doing?

Aham. Resisiti o quanto pude mas na manhã de sábado, acordando de ótimo humor, resolvi aderir ao Twitter. Acho que é mais uma oportunidade de me comunicar, refletir, fofocar ou sei lá mais qual função que pode ter essa rede.
Apesar de ser uma forma fácil e rápida de transmitir mensagens os 140 caracteres restringem demais o que se quer passar, por isso continuo postando aqui! No blog se tem mais liberdade e espaço de se dizer o que quer e refletir melhor sobre o que se quer abordar, mas se a necessidade for de rapidez ou poder de síntese o twitter é uma alternativa.
Concordo, em parte, com o que Saramago disse: "os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido", acho meio radical afirmar que involuiremos, em certos casos as relações pedem formas diferentes de expressão, tudo depende do que se quer dizer e com quem você está falando.
O que sei é que não podemos nos fechar para as novidades, ainda mais quando elas podem contribuir para otimizar nosso tempo que é curto demais, o que se deve ter é bom senso, não acho que grunhir seja uma boa forma de comunicação mas se isso o fizer ser entendido, que mal tem?
Twittem muito pessoas, não faz mal a ninguém!


sábado, 10 de outubro de 2009

Nothing is gonna change my world

Ontem seria o aniversário de John Lennon, nem o conheci, nunca o vi na tv ao vivo, nasci três anos depois dos tiros e só o conheci pela história, pelas músicas, pelo legado absoluto dele e de seus companheiros.
O homem John Lennon é uma contradição misteriosa, traçar um perfil dele é tarefa para psicanalistas, se bem que fazemos isso o tempo todo, mas o que entendo é o quanto sua música me atinge e o quanto ela fez falta ao mundo de ontem e de hoje e isso que eu nem sou tão otimista a ponto de imaginar tudo o que ele imaginou.
Mesmo assim penso como pode uma frase de uma música, que nem sequer foi escrita em nossa língua materna, ter tanta força de nos atingir e criar uma empatia inexplicável.
Ao ouvir Across the Universe tive vontade de escrever esse post para ele, já que ontem seria seu dia, mas a letra da música me inspirou mais do que à simples oportunidade da homenagem.
Escrevo e a música dele diz exatamente o que eu sinto, fala sobre as palavras flutuando na mente, essas mesmas palavras são as mágoas e as alegrias que carrego, por isso escrevo para me libertar, para descarregar energia e definitivamente enquanto escrevo, viajo, vou para outros locais, volto ao passado e vislumbro o futuro.
Nada vai mudar meu mundo, escrevo para mim mesma, para quem quiser ler e para quem sequer se importa, escrevo para conversar com meus pensamentos, enquanto escrevo sou livre.

[Words are flowing out like endless rain into a paper cup, They slither while they pass they slip away across the universe. Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind, Possessing and caressing me.]

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Céu azul, areia branca, mar quente.
Fim de tarde com chuva de verão.
Família grande, reunida.
Amigos 24 horas por dia nas férias.
Rede na varanda, brisa do litoral.
Ver nossa avó conhecer nossos filhos.
Ler poesia, entender como prosa.
Dar o colo para um filhotinho de cachorro.
Escolher o rumo que nossa vida toma.
Entender o passado como escola do futuro.
Errar, arriscar, aprender.
Acreditar que sempre há uma nova chance de fazer dar certo.
Competir e perder, talvez, mas sempre recomeçar.
Aos poucos, perder o medo de deixar pra trás certos costumes.
Construir o futuro ao lado de quem gostamos e confiamos.
Escolher a cor das paredes e a estampa do sofá.
Ser dono do próprio destino.

Sonhos? Quem sabe, realidade!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sorte de hoje: Tentar e errar, mas não desistir de tentar

O orkut é uma futilidade completa, talvez por isso seja tão amado, né? Eu confesso que acho bacana entrar em contato com antigos colegas, com os amigos que moram longe, mas o tempo que se perde nele é absurdo.
Acho tudo que diz na "sorte de hoje" uma compilação de frases feitas, de filosofia de boteco porém, hoje ao abrir meu perfil, dei de cara com essa frase "tentar e errar, mas não desistir de tentar", e fiquei pensando nisso, em como desistimos de tentar pela segunda vez (ou centésima, vai saber). Tentamos uma vez, na verdade arriscamos, não obtendo sucesso, achamos que está tudo perdido, mudam-se os planos, já era. Que falta de persistência, que fraqueza.
Tudo que fazemos nessa vida é por meio de tentativa e erro, nunca sabemos ao certo se teremos sucesso ou não, ao invés, o que temos na cabeça é: se não der certo largo tudo e desisto. O verbo desistir é tão mais usado do que o recomeçar. Essa frase simplória me fez lembrar das tantas coisas que abri mão por simples medo de tentar de novo, por medo de falhar outra vez. Desistimos facilmente de um amor, dos sonhos, dos planos, por simples medo de repetir a decepção, de dar o braço a torcer para outras opiniões, por comodidade até.
Aprendi muito com as falhas e com o insucesso, hoje em dia posso dizer que tudo que tenho conquistado foi por meu mérito, pelo mérito de ter vencido o maior obstáculo, o de não me dar um voto de confiança, aprendi a confiar em mim e a ignorar o meu medo.
Tentei, tentei mil vezes e consegui, percebi que tudo tem sua hora e seu momento mas que não podemos ficar esperando por milagres, a unica certeza que tenho é que o sol se põe hoje e vai nascer amanhã, o resto é luta diária, o resto não vem escrito no manual, não é previsível, é misterioso e assustador. O resto é mais uma tentativa de fazer dar certo.

domingo, 27 de setembro de 2009

Um barulhinho bom...

Entre trovões, raios e muita água a noite foi ótima para dormir. Se bem que dormir não é bem a palavra, escutar a chuva cair deitada na cama, enrolada no edredom suscita tanta coisa, meus pensamentos viajam escutando o som das gotinhas que despencam.
Primeiro pensei: para que tanta água, meu Deus?, depois as ideias mudaram, pensei na vida que vem da água, no verde brilhante que as folhas das árvores molhadas exibem, na melancolia que só um dia chuvoso proporciona. Lembrei do quanto é lindo ver o mar cravejado das gotas da chuva e ficar ali na areia olhando o espetáculo morrendo de vontade de cair na água e de medo da tempestade.
Pensei em tudo que poderia ser e não é, em tudo que poderia ter sido e não foi e em tudo que ainda não tinha sido mas iria ser.
Pensei na vida e na morte...Até que o sono veio me levar para outro lugar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Carpe diem

Contrariando o post anterior, apesar de morta de cansaço, hoje não penso apenas em dormir nos próximos dois dias, não sei como surgiu essa disposição ao fim de uma sexta-feira de uma semana mega cansativa.
O que sei é que a casa vai estar cheia no fíndi, churrascada no domingo, a família reunida para o aniversário do meu pai. Amanhã vou nadar de manhã (que é o que salva minha semana!), fazer as unhas, arrumar o quarto que hoje tem o caos instaurado, estudar nem pensar, ler o que for possível, e também dormir mas apenas o necessário. Isso mesmo, nada de preguiça!
É estranho como nosso humor muda rapidamente, há 3 horas estava em minha sala no trabalho vendo minha cama mentalmente e deitando nela, me enrolando no edredom, coisa boa.
Por razões explicáveis óbvio, mas sem ter as explicações no momento, tudo agora em minha mente mudou.
Passamos um terço da vida, ou algo assim, dormindo, pretendo não gastar essas horas preciosas em ociosidade, pelo menos não nesse fíndi (no próximo, quem sabe) a previsão diz que o tempo ficará bom, a primavera chegou...Aproveitar o dia é o que há!

[De acordo com a wikipedia: Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.]

P.S.: obrigada pelos comentários dos leitores, por enquanto nem um pouco imparciais, assim tem mais graça parar aqui na frente e escrever o que a inspiração mandar!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Domir, dormir, dormir...

Fíndi chegando e eu só penso em dormir! Que horror, fico triste pensando que nesses míseros dois dias de descanso há tanto o que fazer em pouco tempo, mas sem dúvida alguma, o sono tem total prioridade e acho que não sou a única que planeja isso.
Realmente dormir no mínimo 8 horas por dia para algumas pessoas chega a ser um sonho pois nem todos conseguem. Se mudássemos alguns hábitos facilitaria muito a tarefa: dormir e acordar sempre no mesmo horário, evitar cafeína, cigarro e chás antes de deitar, realizar atividades físicas, e manter o ambiente do quarto silencioso, escuro e com temperatura agradável ajudam a regular o relógio biológico e aumentam a qualidade do sono.
Para quem não consegue tudo isso, a saída é recuperar as horas de sono perdidas aos sábado e domingos.
Melhor que nada!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Primavera

"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores."
Cecília Meireles

Parece mentira que o inverno se foi. E já foi tarde!


domingo, 20 de setembro de 2009

One-two-three-four

O jogo mais esperado do ano foi lançado no início desse mês e finalmente joguei The Beatles: Rock Band no Wii nesse fíndi pela primeira vez e estou amando.
Como beatlemaníaca assumida fiquei apaixonada, as músicas passam por todos os álbuns, e alguns singles, à medida que se abre as "fases" o tempo passa, surgem cenas de cada época, videos, gravações, mensagens de cada beatle, fotos...
A carreira inteira da banda é mostrada, Cavern Club-Beatlemania-Psicodelismo-Show no telhado, está tudo lá. Além das 45 músicas, outras podem ser compradas por download, o Abbey Road completo, por exemplo.
Os cenários e os trailers são perfeitos. Para quem gosta de Bealtes, de música e de games esse é o jogo ideal.
Recomendo totalmente!

O vinte de setembro

Feriado em dia de domingo não serve pra nada, ainda mais em datas que particularmente não me empolgam muito. Sei que as tradições são importantes e que a historia de um povo deve ser lembrada mas não me identifico com essa exaltação gaúcha em torno da revolução.
O gaúcho tem uma certa mania de perseguição, acha que os outros estados o desprezam (ou invejam) e isso só aumenta a animosidade entre regiões, coisa que eu acho um tanto desnecessária em tempos globalizados como os de hoje.
As causas da revolução são vistas de um ponto de vista tão romântico como pintou a minissérie, mas os motivos reais foram os mesmos de todas as revoluções de hoje e de ontem: o dinheiro e seu amigo inseparável, o poder. Não vejo tanto heroísmo nisso, vejo defesa de interesses, o que não é ruim nem bom, depende do ponto de vista.
A classe baixa, a ralé, os farrapos em si, desses não se falam, os nomes exaltados são da elite, dos grandes proprietários. Confesso que a separação não seria má ideia, pouco me importa se hoje eu seria brasileira ou rio-grandense apenas, patriotismo para mim é respeitar o lugar em que se vive e as pessoas de outros locais, pátria para mim é o meu lar, é onde vivem as pessoas que amo independente das fronteiras.
As façanhas que deveriam servir de modelo são as do dia-a-dia do cidadão comum, digno, honesto, que trabalha para seu sustento, as do passado tem seu valor, e não apenas nós tivemos nossa revolução, revoluções como a nossa pipocaram aos montes em todo território brasileiro, e coragem, assim como injustiça, também existiram naqueles locais.
Enfim, aos gaúchos que prezam as tradições parabéns pelo seu dia, aos que pensam como eu, parabéns por respeitar a paixão dos outros por esta data, e que isso tudo sirva de modelo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"Amigo, oculta a tua vida e expõe o teu espírito" Victor Hugo

O que era pra ser só um oi virou um bate-papo de quase duas horas. No frio, com pouca roupa, eu e meu melhor amigo falamos de quase tudo, rimos, fizemos planos e combinamos o fíndi, isso tudo ali, no portão de casa, imagina se estivéssemos confortáveis em uma sala, a conversa entraria a noite (como sempre).
Isso me mostra o quanto ter pessoas que gostamos por perto faz tudo parecer mais fácil (e era justamente sobre isso que estávamos conversando), enfrentar as dificuldades e os obstáculos é tão mais simples quando esse bando de gente (namorado, família, amigos, cachorro, gato...) está por perto nos fazendo sentir confiantes.
A amizade é sem dúvida uma dádiva e parece que quanto menor for a quantidade de amigos verdadeiros que temos, tanto maior é a qualidade da amizade, falo por mim, tenho poucos mas os melhores amigos!
Achei essa frase na internet, não sei a quem dar os créditos: "o amigo é a resposta aos teus desejos mas não o procures para matar o tempo, procura-o sempre para as horas vivas porque ele deve preencher a tua necessidade, mas não o teu vazio", e faz todo o sentido.
Ao meu amigo agradeço por me "alugar" quando há oportunidade! Com ele tenho passado várias horas vivas ao longo do tempo e espero passar muitas mais! Afinal, usando o clichê, só há uma coisa melhor do que fazer amigos, conservar os velhos! ;)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Looks like London, it rains everyday...

Porto Alegre está embaixo d'água, que caos! Poças enormes, ondas nos pedestres azarados, motoristas que, afinal de contas estão secos dentro de seus veículos, jogam água no povo, uma beleza...
Que dia pra ficar embaixo das cobertas, comendo pipoca, mas trabalho, facul etc e tal não deixam de existir por causa da chuva. Hoje é o típico dia pra entrar em depressão, dar desculpa e faltar aos compromissos, sei lá...qualquer coisa menos andar por aí a pé.
Tive a brilhante ideia de ir ao centro hoje a tarde e só o que vi foi um mar de sombrinhas e guarda-chuvas. Mas em meio ao povo molhado vi algo que há tempos não via: uma mulher andava pela calçada com sua sombrinha da Madonna (ou pelo menos foi assim que ela ficou conhecida, e até lembra a própria numa vibe Like a Virgin)!
Nunca mais tinha visto estas peças circulando por aí, quando eu era criança lembro de vê-las aos montes pelas ruas em dias chuvosos mas por uma razão desconhecida elas sairam de moda (quem sabe?) ou simplesmente não foram mais fabricadas.
Independentemente de sua sombrinha ser retrô ou não, tente não esquecê-la em casa ou na rua (o que é mais fácil), pois a previsão já avisou que a chuva continua por mais uns dias.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sete

Feriado só serve pra nos desacostumar (nem vou abordar questões patrióticas porque sou avessa a esses assuntos tediosos). Amanhã recomeça a rotina e eu, que acordei super tarde hoje, vou parecer um zumbi universitário.
Ficar em casa no feriado é que incomoda mesmo, feriado é bom pra dar um pulinho na praia, uma caminhada na areia, uma olhada pro mar, sentir aquela brisa que só o litoral oferece, tudo isso, pelo menos na minha modesta opinião. Chego a sonhar em me deitar na minha cadeira, à beira mar, lendo um livro sem culpa, sem pensar em provas e datas, e todas aquelas coisas que nos pressionam a ponto de ficarmos com a consciência pesada por ver um simples DVD ao invés de estudar. Não sou a estudiosa, e nunca a fui, se bem que hoje em dia até me esforço um pouco mais, mas tem dias em que devemos relaxar mesmo, se não pode ser na praia, que seja em casa. Acordar tarde, passar um tempo com os amigos dando risadas ou fazer qualquer coisa só para variar.
Pensando melhor, o feriado serve pra algo mais do que estragar o ritmo que é tão difícil de se criar, serve também pra recarregar as pilhas, pra ver que a vida é feita de mais coisas além de uma rotina repetitiva, é também uma boa oportunidade para recriarmos a nossa rotina e fazermos dela algo menos monótono e mais interessante. Vamos encarar a vida com outros olhos, com mais ânimo e disposição, quem sabe assim os feriados não sejam vistos apenas como uma fuga do tédio e uma oportunidade para se fazer tudo que se quer fazer durante o fíndi e que nunca dá tempo. ;)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Melisseira, eu sou!

Uma compulsão, uma mania, uma doença? Não sei! O que sei é que amo as melissas, desde a infância, quando minha mãe escolhia meu figurino e as polainas eram moda (e depois viraram cafona para voltarem a ser moda atualmente).
Cresci e a Melissa cresceu também, ganhou o mundo, é vista hoje nos pés de muitas celebridades internacionais, tá mas e daí? É que a Melissa completou 30 anos e fez um comercial muito bacana que conta a história de três amigas desde a infância e cada fase da vida é ilustrada por uma melissa diferente, achei muito criativo. Lembrei de minhas duas amigas de longa data e de como as fases passam rapidamente.
O tempo passou, muitas coisas mudaram, muitos desafios surgiram no caminho, mas duas coisas permaneceram intactas em mim: minha amizade com minhas duas melhores amigas e meu gosto por melissas.
São mais do que simples sandálias, são objetos de desejo e meu salário é facilmente comprometido para alcançar meu objetivo. Os modelos estão cada vez mais lindos e confortáveis (tá, tem aqueles que "comem" os pés da gente, mas são exceções), e a marca também tem uma consciência ecológica fabricando produtos reutilizáveis e recicláveis, investindo em projetos de sustentabilidade.
Parabéns para a Melissa e para todas as melisseiras que, como eu, não vivem sem ela!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Em Roma (ou fora dela) faça como os romanos!

Cursando a disciplina de Latim na faculdade aprendo não só sobre a lingua em si, mas sobre a cultura que deu origem à nossa cultura. E além dessa cultura (útil ou inútil), vêm de arrasto as lendas que trazem as explicações de muitos dos nossos costumes, dos nossos ditos populares, de nossas superstições etc...
Existem algumas curiosidades bem legais, uma delas é que os romanos contavam os dias "da frente para trás", por exemplo: o dia 21 de agosto seria o décimo dia antes das kalendas de setembro. As kalendas (todo dia 1° de cada mês) eram os dias mais importantes, já que era nessa época do mês que se cobravam as dívidas.
O evento era tão fundamental que, para não se perderem na contagem, criaram uma tabela para a marcação dessas datas, inclusive ela faz sucesso até hoje, é o nosso tão conhecido calendário.
Me indentifiquei muito com essa prática romana pois também passo o mês em contagem regressiva para ver a cor do meu dinheiro. Os séculos passam, porém os hábitos não mudam tanto assim, afinal, calendário e dinheiro nunca saem de moda.
Hoje é kalendis septembribus, dia do pagamento, que dia mais feliz!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O reencontro inevitável

Quando anunciaram a volta de Fernandão pro Brasil, sinceramente (ou ingenuamente) pensei que ele voltaria ao Internacional. Explicações de lá e de cá e não entendi até agora o motivo de sua ida para o Goiás. Confesso que não me incomodei pela opção devido à história dele e de seu clube de origem, mas ficava me perguntando como seria seu confronto com o Inter, sem imaginar que seria justamente na sua estreia no campeonato brasileiro.
Beira-Rio lotado, calor de 30 graus em Porto Alegre e lá estava ele em campo com sua camisa 9. Assisti pela tv e demorei a ajustar a visão para a cor verde que ele vestia. Enfim, inicia-se o jogo e o Inter joga, atipicamente, bem (não sou do tipo cri-cri mas há horas que não se via uma apresentação tão boa do time colorado como foi vista no último domingo, e em meio a tantos desfalques).
Falta cometida por Fernandão, o árbitro ergue para o alto o cartão vermelho e pronto! A estreia de nosso maior ídolo (por ironia, contra nós) termina aos 13 minutos do primeiro tempo. Há colorado que tenha aplaudido a atitude do árbitro, também que não tenha gostado, eu detestei, bom futebol nunca é dispensável. Confio no meu time, o Fernandão merecia ter jogado, e quem garante que o time com ele seria imbatível?
A curiosidade continua, daqui a duas rodadas espero poder ver o eterno capitão colorado mostrando seu futebol .
Sem ressentimentos, ídolo é ídolo.

domingo, 30 de agosto de 2009

We are golden!!!

No próximo dia 21 de setembro será o lançamento do tão aguardado (para os fãs, pelo menos) segundo álbum do cantor Mika. O primeiro single We are golden, do CD The Boy Who Knew Too Much, já toca em algumas rádios. Sou suspeita para falar pois adoro Mika, sua música, sua voz, seu estilo. Para quem não conhece está aí uma bela oportunidade de entrar em contato com um mundo musical bem criativo cheio das melhores influências, criado por um artista talentosíssimo. Seu primeiro álbum Life in cartoon motion me brindou com uma atmosfera bem diferente do que se tem feito no cenário musical atualmente. É pop, é rock...É Mika. Achei inovador, já que tudo que se ouve hoje é meio pronto, bandas que mudam apenas de nome mas fazem canções umas iguais às das outras.
Com ele a coisa é ainda mais bacana, já que ele escreve, produz, canta , faz a arte do álbum, desenha o figurino, dirige o show, entre outras coisas. Já tem dois shows lançados em DVD quando ainda tinha apenas um disco lançado, e isso tudo aos recém completos 26 anos, o que significa que ainda tem muito chão pela frente.
Sem palavras para descrevê-lo melhor, o conselho que posso dar é: ouçam a música dele e se entreguem a ela.
;)

Please, don't put your life in the hands of a rock n' roll band...

Ele avisou, ele disse. Pediu para que não colocássemos nossas vidas nas mãos de uma banda de rock lá em Don't look back in anger, na metade pro fim dos anos 90. Quando li no site oficial que Noel Gallagher deixa o Oasis definitivamente, alguma coisa dentro de mim disse que dessa vez era pra valer. A frase "people will write and say what they like, but I simply could not go on working with Liam a day longer" soou honesta dessa vez. Pode ser o fim de um ciclo para música e para mim.
Aos 13 anos me apaixonei por eles, o fanatismo ficou pra trás e deu espaço para um gosto musical mais eclético, embora a sensação de vê-los ao vivo na minha frente em maio desse ano aqui em Porto tenha me transportado de volta ao passado, acho que nem mesmo o DeLorean do Marty Mcfly faria o serviço melhor. Aqueles acordes foram mais eficientes que qualquer máquina de transporte no tempo.
Espero que seja mais um golpe de marketing dos irmãos e logo eles voltem, mas se for sincero o que Noel diz, espero que ele seja feliz e que não abandone a música nem os fãs.

Welcome everyone!

Boas-vindas para aqueles que leem aqui pela primeira vez e para mim também, afinal em meio a tantas responsabilidades, acabei de conseguir mais uma. Espero trazer utilidades e futilidades de um ponto de vista de alguém com uma visão ensolarada da vida. Enfim, esse é mais um blog perdido nesse mar. Fiquem a vontade!