sábado, 10 de outubro de 2009

Nothing is gonna change my world

Ontem seria o aniversário de John Lennon, nem o conheci, nunca o vi na tv ao vivo, nasci três anos depois dos tiros e só o conheci pela história, pelas músicas, pelo legado absoluto dele e de seus companheiros.
O homem John Lennon é uma contradição misteriosa, traçar um perfil dele é tarefa para psicanalistas, se bem que fazemos isso o tempo todo, mas o que entendo é o quanto sua música me atinge e o quanto ela fez falta ao mundo de ontem e de hoje e isso que eu nem sou tão otimista a ponto de imaginar tudo o que ele imaginou.
Mesmo assim penso como pode uma frase de uma música, que nem sequer foi escrita em nossa língua materna, ter tanta força de nos atingir e criar uma empatia inexplicável.
Ao ouvir Across the Universe tive vontade de escrever esse post para ele, já que ontem seria seu dia, mas a letra da música me inspirou mais do que à simples oportunidade da homenagem.
Escrevo e a música dele diz exatamente o que eu sinto, fala sobre as palavras flutuando na mente, essas mesmas palavras são as mágoas e as alegrias que carrego, por isso escrevo para me libertar, para descarregar energia e definitivamente enquanto escrevo, viajo, vou para outros locais, volto ao passado e vislumbro o futuro.
Nada vai mudar meu mundo, escrevo para mim mesma, para quem quiser ler e para quem sequer se importa, escrevo para conversar com meus pensamentos, enquanto escrevo sou livre.

[Words are flowing out like endless rain into a paper cup, They slither while they pass they slip away across the universe. Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind, Possessing and caressing me.]

Um comentário:

  1. Uau! Comentários inteligentes como este me farão retornar seguidamente para ler o blog. Parabéns pela inciativa de criá-lo.

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