terça-feira, 17 de novembro de 2009

Art-nouveau da natureza

Estava ouvindo rádio uma hora dessas e tocou "Sina" do Djavan, sem me dar muita conta comecei a viajar na letra (Pai e mãe/ ouro de mina/ coração, desejo e sina/tudo mais, pura rotina, jazz) e tentar achar algum senso nela. Nem preciso dizer que o trabalho foi inútil.
Lembrei de uma comunidade do Orkut chamada "Caetano, o que é vaca profana?" que tem o intuito de analisar esse tipo de letra que sabe se lá sob efeito de qual droga foi escrita ou se foi só a pura imaginação delirante fértil do autor que nos brindou com versos raros e de entendimento mais raro ainda. Vamos combinar que a frase: 'açaí, guardiã zum de besouro um imã', é bizarra.
Acho bacana e tal essa coisa de metalinguagem e poesia nas músicas mas quando não consigo ver nenhum sentido e as frases ficam soltas me sinto um pouco imbecil e o pior é que consideram esses autores de MPB gênios o que me imbeciliza ainda mais.
Sem críticas até porque aprecio MPB, Caetano, Gil, vacas profanas etc...Ainda que prefira ouvir letras que me digam mais claramente alguma mensagem. Se bem que decifrar o conteúdo das composições pode ser até um passatempo interessante, tipo um jogo de quebra-cabeça.
Vai saber, gosto é gosto.

Um comentário:

  1. Que o diga mallarmé...

    Gostei da frase: "ou se foi só pura imaginação (delirante) fértil do autor que nos brindou com versos raros e de entendimento mais raro ainda". Eu ri.

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