sábado, 9 de janeiro de 2010

Encontros e despedidas

Tantas coisas acontecem na vida da gente sem explicação. A pessoa certa na hora errada, o momento certo e a companhia incerta, idas e vindas, encontros e separações. Ao certo, nunca sabemos o que nos reserva o dia de amanhã. A insegurança bate, e bate forte.
Nessas horas loucas em que não sabemos qual via tomar ocorrem as mudanças, tiramos força de onde achávamos impossível, secamos lágrimas intermináveis, fazemos as preces mais sinceras e ao mesmo tempo mais atemorizadas.
Quando a decepção vem ela não manda aviso, em um dia qualquer tudo que era vidro se quebra, a inocência acaba, a confiança termina, o coração aperta, tudo isso sem a mais ridícula explicação e nos perguntamos: isso tudo valeu a pena?
Se valeu eu não sei, nunca soube, achava que valia, mas o que deveríamos enxergar é que o que vale a pena mesmo é viver, e de preferência, feliz, mas sem atrelarmos a nossa felicidade a outro ser instável e mutável. A felicidade é única, e vem do reconhecimento de nossas alegrias particulares e também das alegrias daqueles que nos cercam.
Mas se a resposta é: sim, valeu e ainda vale a pena, eu diria: viva então de acordo com o coração, esfrie a cabeça e depois que o cérebro fizer suas considerações se entregue ao sentimento, se teve valor e ainda tem, se jogue.
O que não pode acontecer é vivermos mecanicamente, aparentemente, incolores, insuportáveis.
Somos a essência, somos a alma, esse corpo é um instrumento apenas. Usemos nossas essências de modo a conquistar a felicidade, a formar círculos de boas convivências, de boas companhias, de boas amizades, essas sim valem a pena!

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