terça-feira, 13 de abril de 2010

Ôh, Sartre!

Discordo categoricamente com muitas das coisas que ele pensa, o cara diz que só através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha própria essência e que a convivência é inevitável embora eu não ache tão inevitável assim, mas que o inferno são os outros, com isso eu concordo, apesar de não achar o outro fundamental para minha trajetória, esse cara viaja muito, fundamental, no meu ponto de vista,  é se livrar do outro quando esse é indesejável a fim de evitar que a paciência termine. 
Hoje me considero cheia de certas atitudes, de certas pessoas, de certos comentários, de certos "vou fingir que não ouvi", esses vindos de mim mesma.
Cansei de ouvir frases repetitivas e julgadoras de pessoas inconvenientes que não sabem a diferença entre querer falar alguma coisa e será que querem ouvir o que eu tenho a dizer. 
Os outros, nesse caso, o outro, são constantes ideias imbecis que devemos aguentar ao longo de um período de tempo na faculdade na vida e que vão, lentamente, nos deixando com vontade de cometer homicídio ou a humilhação pública da criatura em questão, e na minha opinião, tanto a primeira quanto a segunda opção são negativas e condenáveis.
Qual o problema das pessoas em ficarem quietas? Em pensarem para si mesmas, pois essa é a função do pensamento, para se exteriorizar a ideia é  que é preciso verbalizar, justamente, essa é a hora exata de calar a boca e refletir se o que têm a dizer tem alguma relevância na vida alheia.
Sei que quem deveria ler isso aqui sequer se interessa em ler blogs, e mesmo que lesse, dificilmente mudaria sua postura (bom senso, oi?), mas enfim, é apenas um desabafo, e tenho certeza que muitos se identificam com a situação que eu venho vivendo há um tempo.
Deixo aqui meu humilde pedido: por favor, pessoas, não deixem que palavras inúteis perturbem os seus ouvidos, não sejam tão tolerantes a ponto de perder preciosos minutos dos seus dias ouvindo idiotices e falatória dispensáveis às suas vidas, não é necesário ser deselegante, isso eu garanto, a indiferença diz mais do que uma boa (e/ou merecida) bofetada. Fica a dica!


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