segunda-feira, 8 de março de 2010

[E cada segundo, cada momento, cada instante é quase eterno, passa devagar]

Eu ando propensa a falar do amor, pois ultimamente tenho pensado nele de forma mais romântica e vivido situações nas quais ele é o centro da questão e meus neurônios acabam sendo deixados, por hora, de lado. Andei lendo tanta coisa pra distrair antes que a faculdade comece a sugar todo meu tempo e me deparei com uma curiosidade a respeito da lenda grega do amor, de Eros, do Cupido.
O conceito original do amor, de acordo com a mitologia grega, era, não da forma do Cupido ou qualquer coisa que possuísse sua função, mas a de algo que tem o poder fortíssimo de coesão.
E se analisarmos bem friamente o assunto acabamos chegando à essa conclusão ou a algo parecido. Algo coeso é interligado, é harmônico, é associado, bem como um relacionamento entre duas criaturas ou como a maioria dos seres imagina que deva ser um relacionamento.
De acordo com a mitologia o amor é filho da pobreza e da riqueza, ou seja, de extremos, por isso podemos dizer, clichemente, que nem só de amor se vive, já que por sua natureza ele é completo e ao mesmo tempo necessitado. Exatamente como nos sentimos por mais que amemos algúem. Pode-se ser feliz por amar e ser amado e infeliz, ao mesmo tempo, por outras tantas razões. A busca incansável pelo amor é parelha com a busca pela felicidade.
Se amar é ser coeso, e ser feliz é mais fácil com alguém do que sozinho, a busca pela harmonia e completude que o sentimento amoroso proporciona não deve ser deixada de lado pela humanidade tanto que até os deuses gregos caprichosos e mimados reconheciam sua importância e causavam guerras para conquistar o amor de outros deuses e de alguns mortais também, mas eles que são gregos que se entendam.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Adorei o texto!
    Amar é grego para os infelizes,
    os felizes amam...
    Saudade de ti.

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