segunda-feira, 6 de setembro de 2010

[Cómo quisiera poder vivir sin ti]

Droga de vida, de dúvidas, de medos, de indecisões...Droga de amor! O amor deixa a gente fraco, burro, cego, inutilizado para pensamentos lógicos e racionais. O coração é o meu maior inimigo, queria fazer tanta coisa, mas ele não deixa, não deixa que eu deixe tudo para trás.
Se tu soubesses da guerra que travo dentro de mim. Se fosse fácil deixar tudo de lado, sentimentos, vontades, medos e transcender a outra coisa, sem tantas preocupações, ser um fantasma solitário pelo caminho dos que têm vida e conseguem organizá-la.
Mas tu existes, a razão dos meus impasses, das minhas lágrimas de tristeza, de medo, de raiva e de alegria. Maldita covardia provocada pelo amor, rico amor, que pede tudo o que temos e não nos dá nada em troca. Nos rouba os nossos melhores momentos e a recompensa é efêmera e inútil.
Se pelo menos eu conseguisse apagar aqueles momentos da memória, aqueles poucos momentos que o falso amigo chamado amor nos proporcionou, se eu pudesse esquecer que houve tempos bons e pensar só de forma prática e objetiva, se eu pudesse enxergar somente com meus olhos e nada mais. Se eu tivesse certeza que olharia para trás sem dor, tudo isso que se passa na minha mente agora estaria tão mais claro, mas existe o amor para nublar tudo, quem me mandou dar uma chance para ele? Sei que minha alma não é pequena, mas será que tudo isso vale a pena? Já não tenho mais certezas, o futuro agora são só imagens desfocadas e o próximo capítulo, só esperando para ver.

2 comentários:

  1. Covarde não é quem chora por amor,
    Covarde é quem não ama pra não chorar.

    Beijos!

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