segunda-feira, 26 de julho de 2010

[Sleep pretty darling, do not cry and I will sing a lullaby]

Os sonhos - ah, esses danados - me movem de formas incontroláveis e às vezes, paranoicas. Sonho com tanto e com tão pouco, sonho em ter todas as coisas do mundo e sonho em ser feliz sem quase nenhuma delas. Sonho com outra cidade, uma cidade ensolarada e com uma praia linda e pequeninha onde eu possa molhar os pés sempre que me der vontade. Sonho com uma vida sem correria, mas isso aí já não se enquadra em sonho, está mais para utopia.
Sonho com tanta coisa maluca, agora falo sobre os sonhos inconscientes, aqueles que sonhamos dormindo. Sonho muito com as coisas que me preocupam durante o dia e que meu querido cérebro não me dá folga nem na hora de descansar. Sonho com meu cachorro fazendo as mais loucas estripulias enquanto eu durmo, esses sonhos são mais lembranças do que sonhos, pois ele é capaz de realizar todas elas em frente aos meu olhos acordados.
Sonho dentro do ônibus na ida pra aula e  pro trabalho e na volta pra casa, mas esses sonhos chamo de devaneios, os mesmo quase sempre, me vejo dentro de um carro sem ter que gastar minutos em vão em paradas de ônibus péssimamente conservadas da minha capital. Em geral, nesses devaneios sempre há espaço para me ver degustando algum prato que obviamente não encontrarei quando finalmente chegar em casa. Minha mente me tortura tanto, me dá tantas ideias e tantas decepções ao mesmo tempo.
Ah, esses sonhos, eu disse que eles eram danados!






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